Há quem discorde, mas desde Dove Sketches, o Festival de Cannes tem sido um retrato da mudança social relacionada a gêneros. Depois disso vieram muitas ideias empoderando quem se identifica com o gênero feminino. Quando o assunto é esporte, o tema ganha espaço tanto quanto Marta, Cristiane e Formiga ganham dentro de campo. Existe a discussão sobre a luta servir as marcas? Sim. Mas isso aí é uma discussão pra você ter com seu Unblock Cards na mão.
Nike – Dream Further
Ao som de Bad Reputation da Joan Jett, uma menina dá a mão para as jogadoras da seleção, acompanhando cada jogada, cada drible, cada sonho das jogadoras. Esse filme é a tradução literal do que está acontecendo nessa copa: visibilidade para atletas de futebol feminino e viabilidade para o sonho de novas atletas. Um filme que representa o início de um novo cenário mundial. Não dá mais pra voltar atrás.
Nike – If you let me play
O ano é 1995 e a Nike já fala sobre mulheres no esporte. Este filme, que só não é mais velho que a luta por espaço e igualdade, fala sobre até onde as mulheres podem ir se você “deixar” elas jogarem, trabalharem, tirarem ideia, falarem sobre futebol.
Nike – Equality Signs
A Nike encontrou no esporte uma oportunidade de ressaltar a equidade de gêneros. Neste filme, Lebron James encoraja todos a levarem essa equidade para além dos limites das quadras. Redação caprichosa, trama de palavras bem costurada, jazz como trilha sonora (sendo o Jazz uma discussão válida com relação a igualdade de gênero) e a fotografia em P/B fecha tudo com uma delicadeza maravilhosa.
Nescau – Strong Girls
Com este filme, a Ogilvy resolveu posicionar a Nescau com relação ao empoderamento feminino feat empoderamento infantil. Leão de bronze em Glass, o filme mostra que meninas treinam sua resiliência na infância para lidar com o mundo machista que ainda vivemos, e o esporte tem um papel fundamental nesse processo.
Nike – Da Da Ding
Mais uma da Nike. Da Da Ding é conduzido por Deepika Padukone, uma atriz de Bollywood que muitas mulheres indianas se reconhecem. A Wieden+Kennedy Delhi recheou o roteiro de movimentos sociais, o esforço do esporte e mulheres sem burca.
WWT e Vivo – My Game My Name
O mundo dos videogames é ridiculamente machista e a ONG Wonder Woman Tech sabe bem disso. Junto com a Vivo, a ONG achou um jeito de expor a situação: influenciadores homens usarem nickname feminino pra sentir na pele. O resultado não foi diferente do habitual: frase excludentes e sexistas como “só podia ser mulher mesmo”, xingamentos horríveis e muito mais, estão no site mygamemyname.com e no case aqui embaixo. Confere lá e sinta na pele também.
Nike – The Lioness Crest
Uma pequena mudança para um uniforme, mas um grande passo para uma nação. O escudo da seleção da Holanda, que sempre foi um leão, ganhou sua versão feminina, uma leoa. Uma nova geração de torcedoras está vindo aí.
espnW – Inequality Balls
Essa é daquelas ideias simples e muito boas, tanto que: leão de Bronze e Prata, ambos na categoria Design em Cannes. Da África para a ESPNW, a ideia é usar as bolas para mostrar a porcentagem de premiações, patrocínios, divulgação entre os gêneros no esporte, como se a bola fosse um gráfico.
Nike – Dream Crazier
Mulher é louca. Texto invencível saindo da boca da igualmente invencível Serena Williams. Não há nada para dizer sobre esse filme, apenas sentir. Arrepiante. Emocionante. Enlouquecedor. A criação é da Wieden+Kennedy, mas a realidade é de todas as mulheres pelo mundo. Esse filme deveria ser o despertador de muita gente.
Nike – Dream With Us
Sonhos todas as mulheres têm. Determinação também. Neste filme, a Wieden+Kennedy trouxe Viola Davis para traduzir treinos nas madrugadas geladas, em força de vontade. Ao lado de Gaby Douglas e Olivia Moutrie ela dá a letra: “The craziest dream off all is the one that starts a millions more”. Assista e resista.
Sua vez!
Agora é pegar seu Unblock Cards, chamar as mina da criação pra tirar ideia (se tiver 👀) e mandar aquele “Vamos falar?” para o (a) D.C. Vai com tudo.